No início da tarde desta sexta-feira (14), o Secretário de Estado da Administração do Governo do RN, Pedro Lopes, e membros da Secretaria de Saúde Pública do RN (SESAP) receberam a direção do Sindsaúde/RN para deliberar a respeito da pauta de reivindicação dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde do Rio Grande do Norte em 2024. A ocasião também contou com a participação da direção do SOERN e da APAS. 

 

Durante a discussão, o governo Fátima Bezerra (PT) se mostrou relutante em discutir ponto a ponto da pauta, alegando sempre impossibilidades de apresentar providências. O Sindsaúde/RN, por sua vez, se opôs a atender o pedido da SEAD de escolher pontos prioritários dentro da pauta, uma vez que todas as reivindicações são igualmente importantes e urgentes. 

 

A SEAD, inclusive, chegou a ameaçar, através de item escrito na ata da reunião, que em caso de movimentação grevista a categoria será retirada da Mesa de Negociação, ou seja, o governo suspenderá o diálogo e só irá retomar as negociações depois do fim da greve. O Sindsaúde/RN repudia veemente a iniciativa truculenta da gestão que iniciou a mesma reunião afirmando que o governo não é inimigo dos (as) trabalhadores (as). 

 

Confira os únicos encaminhamentos:

 

-O governo reforçou a proposta já anunciada anteriormente de recomposição salarial para todos os servidores públicos do estado sempre no mês de abril, aplicando o índice de inflação medido pelo Indice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano anterior, iniciando agora em 2024, com implantação a partir de abril de 2025. A proposta vale também para aposentados e pensionistas com paridade.

 

O Sindsaúde/RN apresentou mais uma vez a proposta de que os plantões eventuais sejam pagos de forma integral dentro do mês trabalhado, mas o Governo rejeitou a ideia. A contraproposta apresentada pela gestão é de que a partir do mês de Maio, o Governo vai passar a incorporar dentro do pagamento dos plantões eventuais os cinco primeiros dias do mês em curso. E a partir disso, ir aumentando cinco dias nos próximos meses, para que em Agosto/2024 consiga estar pagando o mês anterior e pelo menos a primeira quinzena referente aos eventuais dentro do mês trabalhado.

 

Governo é governo e trabalhador é trabalhador. Apesar de Fátima Bezerra (PT) insistir nessa imagem de amiga da classe trabalhadora, o desprezo aos trabalhadores da saúde prova todo dia o contrário. A situação do estado é grave, urgente e necessita de organização. Dia 20/03, às 09h, no auditório dos Bancários, não deixe de participar da Assembleia, servidor (a)! Vamos definir e organizar o embate a esse governo que só nos massacra!