O hospital Giselda Trigueiro, no bairro das Quintas, não ficou de fora do nosso “alagadômetro” que entra em alerta toda vez que chove em Natal. A unidade, desde a última quarta-feira (18), está ficando constantemente alagada e os pontos mais críticos, segundo as denúncias, são: os repousos dos médicos e fisioterapeutas da UTI, o setor de farmácia e a enfermaria do Misto I, onde ficam pacientes.

Os vazamentos nos repousos já acontecem desde meados de setembro do ano passado. Os trabalhadores (as) já denunciaram na ouvidoria, foi aberto um processo no SEI  e a direção da unidade e SESAP também já estão cientes, mas nada foi feito a respeito. Uma denúncia também ressaltou que esses profissionais já foram deslocados para a sala de visitas, mas o repouso segue do mesmo jeito. 

A farmácia central, por sua vez, se encontra revestida por lodo e mofo. O forte cheiro é super alergênico e torna difícil a permanência no local. Uma parte do teto chegou a ser aberta, expondo inclusive fios de eletricidade, para o escoamento da umidade e as imagens denunciam que existe um perigo iminente da cobertura desabar. 

Por fim, a enfermaria do Misto I, onde ficam pacientes internados, se parece mais com uma casa abandonada do que com um hospital. O mofo no teto e paredes já tomaram conta de todo local e o ambiente pode agravar ainda mais o adoecimento de quem já está com sistema imunológico fragilizado. Esses problemas, que persistem há tantos anos, sempre se  agravam drasticamente com as chuvas desta época do ano. 

É preciso lembrar que esse é o hospital é a maior referência do Rio Grande do Norte no tratamento de doenças infectocontagiosas e imunobiológicos especiais, sendo, portanto, de grande ironia existirem ambientes tão insalubres dentro da unidade. A situação do Giselda é caótica, revoltante e urgente. Exigimos do governo Fátima Bezerra (PT) e da Sesap medidas urgentes para solucionar todas essas questões. Todos os profissionais e pacientes do hospital Giselda Trigueiro merecem higiene, respeito e dignidade!