Enquanto o secretário estadual de saúde, Luiz Roberto Fonseca, acusa os servidores da Unicat de impedirem a entrega de medicamentos, um caminhão repleto de soro deixou de ser entregue na unidade nesta quarta-feira (17) por irresponsabilidade do próprio governo Rosalba, que permite que material hospitalar seja armazenado inadequadamente. A maior parte das prateleiras que deveriam guardar as caixas de medicamentos no galpão de armazenamento da Unicat está vazia porque as duas máquinas empilhadeiras utilizadas para suspender as caixas até as prateleiras estão quebradas há mais de um ano. Com isso, os funcionários da Unicat são obrigados a empilhar os medicamentoNo ato promovido pelos servidores da Unicat na manhã desta quarta-feira (17), os grevistas confeccionaram uma faixa com a frase “FORA ALAÍDE”, exigindo a saída da diretora da unidade, Alaíde Porpino. Os servidores acusam a diretora de assediar moralmente os trabalhadores, impondo regras arbitrárias, como o desvio de funcionários para outras funções. Há casos de seguranças e estagiários que têm executado função de atendimento ao usuário e de servidores que são obrigados a trabalhar por dois, durante o horário de almoço de outros servidores.
Um novo ato da greve da Unicat acontece nesta quinta-feira, às 9h, em frente à unidade, para denunciar a falta de medicamentos e exigir a saída de Alaíde da direção.