Fernanda Soares
Fernanda Soares

25/05/2022, 09h


O descaso com os trabalhadores e trabalhadoras do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel é novamente pauta da nossa indignação. Desta vez, servidores (as) denunciam a deterioração do Avental Plumbífero, popularmente conhecido como capote de chumbo, oferecido na unidade. Tal EPI é utilizado diariamente no centro cirúrgico em operações de ortopedia e protege, ou pelo menos deveria proteger, os(as) profissionais(as) da radiação do equipamento de raio-x. 
 
A denúncia relata que é preciso fazer uma série de remendos com esparadrapos para garantir que o material não caia durante as cirurgias, uma vez que, por si só, ele não fecha no corpo.  Segundo a gestão do hospital, os capotes são seguros e tem sua eficiência contra radiação testada antes de ser entregue aos trabalhadores (as). As imagens, no entanto, mostram que, diante do estado que o material se encontra, sua eficácia pode e deve ser questionada. Um capote que sequer fecha no corpo do(a) trabalhador(a) é capaz mesmo de proteger? 
 
Mais uma vez os trabalhadores e trabalhadoras da saúde do hospital Monsenhor Walfredo Gurgel vem pedir pelo básico. Disponibilizar EPIs que de fato protejam as equipes é o mínimo da obrigação da governadora Fátima Bezerra (PT) e da SESAP. Exigimos  capotes de chumbo novos para o centro cirúrgico do Walfredo Gurgel, pois sem o mínimo de segurança não dá!