Com sua quarta semana chegando ao fim, a Greve Unificada da Saúde de Natal segue mais fortalecida que nunca. Na manhã desta sexta-feira, (06), aconteceu no auditório do Sindicato dos Bancários, mais uma Assembleia da categoria para discutir as novidades da negociação que se estendeu durante toda essa semana. Na ocasião foi deliberado, democraticamente, que a greve vai continuar, uma vez que a proposta do prefeito Álvaro Dias (PSDB) não atende nem minimamente as pautas da categoria.
Na assembleia também foi decidido, por votação, a criação de uma comissão composta por membros da base para acompanhar diretamente as negociações e repassar as informações para os demais trabalhadores (as). Além disso, ficou acordado que na próxima segunda e terceira-feira (9 e 10) haverão mobilizações na Câmara Municipal de Natal, nais quais a comissão dos servidores junto aos representantes sindicais irão apresentar aos membros da Casa um óficio com os dados do DIEESE sobre o impacto financeiro do reajuste exigido pela categoria. Na quarta-feira (11), por sua vez, haverá um grande ato para marcar o primeiro mês da greve, cujos detalhes serão divulgados em breve.
Do mesmo modo que aconteceu nas demais assembleias, a mesa foi composta por representantes do Sindsaúde/RN, Soern, Sindern e da assessoria jurídica do Sindsaúde/RN. Aos trabalhadores e trabalhadoras foram entregues as tabelas com os valores propostos pela gestão e a partir desta explanação detalhada, a base pôde decidir que não existe possibilidade de encerrar o movimento paredista sem a garantia do pagamento de insalubridade, gratificações e com uma tabela comporta por valores tão rebaixados. 8% de aumento é uma proposta medíocre que não paga sequer as perdas salariais desses oito anos sem data-base, além de não ser justo com os trabalhadores e trabalhadoras que estiveram na linha de frente do combate a um vírus mortal como é o Coronavírus.
Álvaro Dias (PSDB), nossa resposta para você é NÃO. AGORA É TUDO OU NADA! Respeite nossa história, nossa luta e nossa resistência à sua falta de humanidade. Não nos calaremos e a luta continua cada vez mais forte!
