Fernanda Soares
Fernanda Soares

23/03/2023, 15h


A cidade de São Paulo amanheceu paralisada com a greve das metroviárias e metroviários de SP por melhores condições de trabalho, contratações para proteger a população de acidentes como no Monotrilho, contra a privatização que governador Tarcísio de Freitas vem impondo e em defesa do transporte público, assim como em defesa do abono que o Metrô deixou de pagar nos 3 últimos anos.
 
A greve conta com forte adesão da categoria e apoio da população que não suporta mais os transportes superlotados e altas tarifas assim como o risco de acidentes que levou a vida de mais um trabalhador terceirizado recentemente.
Em uma decisão inédita, o Sindicato dos Metroviários de SP conseguiu garantir a Catraca Livre para atendimento da população, após audiência de conciliação no TRT-SP (Tribunal Regional do Trabalho) nesta quarta-feira e teve acordo da juíza Eliane da Silva Pedroso. O TRT-SP indeferiu ontem liminar pedida pelo Metrô, para fixar um quantitativo mínimo de funcionamento dos trens em caso de greve. Depois das linhas amanhecerem paradas na madrugada, o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) aceitou a medida.
 
O Sindsaúde/RN se manifesta e se solidariza com a greve dos metroviários e metroviárias de São Paulo. A greve demonstra muita disposição de luta da categoria para enfrentar a política de ataques do governo Tarcísio e seu projeto de privatização.