A direção do Sindsaúde/RN esteve reunida, na manhã desta quinta-feria (18) na biblioteca do Santarém, com trabalhadores (as) das Unidades Básicas, USF's e Policlínicas do Norte I e Norte II. Na ocasião, houve um primeiro momento de formação educativa sobre a importância da luta da classe trabalhadora e organização nos locais de trabalho.
Em seguida, foi aberto um espaço para que os trabalhadores e trabalhadoras trouxessem seus depoimentos sobre as várias situações que eles vêm enfrentando diante das péssimas condições de trabalho, assedio moral, truculência da gestão municipal e problemas estruturais nas unidades de saúde.
A partir das explanações foi encaminhado: a criação de comissões provisórias, com representantes, para mobilizar a luta nos locais de trabalho, bem como, a eleição para eleger a comissão oficial; um Ato Público na unidade de Nova Natal para denunciar os casos de assédio moral e um debate informativo, com os(as) servidores(as) da zona norte, sobre saúde do trabalhador.
Estiveram presentes na plenária servidores(as), contratados e concursados, das unidades de: Gramoré, CAPS, Igapó, Nova Natal, Santarém, Jardim Progresso, Planície das Mangueiras, Pajuçara, Potengi, Bela vista, Pedra do Sino, Pompeia e Parque dos Coqueiros. A ideia da reunião surgiu em decorrência das diversas denúncias que o sindicato veio recebendo nas últimas semanas sobre as péssimas condições de trabalho que vem afetando o desenvolvimento das funções desses trabalhadores, que, por muitas vezes, estão adoecendo e sendo impedidos de trabalhar com dignidade. Além disso, a população também sofre com esses problemas.
Destacamos que a direção do Sindsaúde/RN pretende realizar reuniões também com os trabalhadores(as) dos outros distritos para organizar a luta dentro e fora dos locais de trabalho. Para Nando Poeta representante do ILAESE que ministrou a formação do início da reunião, o dia de hoje teve uma importância muito grande porque discute a necessidade dos trabalhadores se organizarem nos locais do trabalho, principalmente, nesse momento de profundos ataques. "É um momento para que a base abra seu coração e converse sobre vivencias antes restritas aos locais de trabalho. O sindicato, por sua vez, promovendo momentos como esse, reflexivos, contribui para que os trabalhadores (as) se fortaleçam e reajam diante dos ataques autoritários", finaliza o professor.
