Após idas e vindas nas secretarias de Planejamento e Administração nos últimos dias, a direção do Sindsaúde/RN decidiu convocar a base para a governadoria na manhã desta quarta-feira (08). Apesar de ter sido um chamado em cima da hora, a iniciativa foi para buscar alguma definição em relação aos plantões eventuais que ainda não foram pagos, a Portaria arbitrária do governo que retira o adicional de insalubridade Covid e o pagamento do incentivo à qualificação.
Um grupo de servidores entre direção e base se reuniu em frente à Governadoria e partiu em direção a Casa Civil para tentar uma reunião com Raimundo Alves, Chefe da Casa Civil. Após espera e muita cobrança, a Chefe do Gabinete Civil, Emanuele x, trouxe uma resposta do secretário de Planejamento, Aldemir Freire.
A mesma informou que o secretário está trabalhando para que os plantões eventuais sejam pagos até sexta-feira (10). Se até sexta não for pago, o pagamento será feito na quarta, dia 15. Uma reunião com o governo ficou para ser agendada na próxima semana.
Para nós do Sindsaúde/RN, é inadmissível que em um governo que se declara do diálogo, o sindicato da saúde que representa uma categoria que está na linha de frente todo esse tempo, tenha que brigar por uma reunião ou para ser ouvido. Mais absurdo ainda é a retirada da insalubridade Covid, uma conquista arrancada pelo sindicato através de reuniões de mediação com o Ministério Público do Trabalho.
Em um momento que se discute uma nova onda do aumento de casos da Covid-19, onde hospitais como o Hospital dos Pescadores, Giselda Trigueiro e Maria Alice Fernandes registraram a ocupação de seus leitos críticos em 100% no último domingo (05), o governo Fátima retire esse direito dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde.
Diante dessa atitude autoritária do governo, o Sindsaúde/RN já protocolou nesta quarta (08) uma nova denúncia e pedido de mediação ao MPT diante da retirada da insalubridade Covid.
Nesse sentido, estamos convidando toda a categoria a se fazer presente em um ato público na próxima segunda-feira (13), na Sesap, às 9h, caso o governo não pague os plantões eventuais nesta sexta (10).
