Fernanda Soares
Fernanda Soares

22/05/2013, 14h


Uma comissão de diretores do Sindsaúde-RN esteve na tarde desta quarta-feira, 22 de maio, na Secretaria de Estado da Saúde Pública para a entrega da pauta de reivindicações dos servidores da saúde do Estado para a campanha salarial de 2013.

A comissão composta pelos diretores Rosália Fernandes, Paulo Martins, Suetânia Cardoso e Simone Dutra, foi recebida no gabinete do Secretário Estadual da Saúde Pública, pela Chefe de Gabinete, Maria Teresa de Almeida, que protocolou a entrega do documento. Na ocasião também foi entregue uma cópia do documento à Secretária Executiva da Mesa de Negociações Permanente. Em seguida, a comissão formalizou a entrega do documento para a Coordenação de Recursos Humanos, onde foi recebida pelo coordenador, Carlos Pinto.

A próxima reunião da Mesa Permanente de Negociação do SUS/RN está prevista para 29 de maio.

DOCUMENTOS
Veja a íntegra da pauta entregue ao governo
Veja a pauta específica dos técnicos de raio x


SOBRE A CAMPANHA

A campanha salarial 2013 dos servidores da saúde estadual está em curso.  Entre os principais pontos da pauta estão: isonomia salarial com servidores do SUS no RN e o cumprimento da Lei 333, do PCCR, garantindo a aplicação do internível de 3% em todas as tabelas salariais. "Hoje o salário-base inicial do servidor da saúde na tabela é menor do que o salário mínimo. Na maioria das funções, o salário do servidor da saúde é cerca de metade do que recebem outros servidores da saúde, na mesma função. Ficamos para trás", diz Simone Dutra, coordenadora geral do Sindsaúde-RN.

Os servidores da saúde exigem também a antecipação dos 25% de incorporação da Jornada Especial e da GAE de fevereiro de 2014 para novembro de 2013; o estabelecimento de uma data-base para reajuste salarial; e a retirada dos servidores do prédio da SESAP até que seja feita reforma das instalações, entre outras reivindicações.

A denúncia da situação da saúde estadual e a defesa do SUS serão parte da campanha salarial. "O caos da saúde no governo Rosalba é notícia quase todos os dias. Mas o problema não é só falta de leitos. Parte importante desse problema é o fato de o governo não valorizar os servidores e não garantir a quantidade adequada de profissionais. Os servidores estão vivendo sob eterna tensão, em longas jornadas, pois precisam, por exemplo, assumir plantões eventuais para completar o salário que a inflação levou", diz Simone.

A campanha salarial vai defender também a convocação dos concursados e o não fechamento das pediatrias, como a do Hospital Santa Catarina, e a defesa dos hospitais regionais.

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