“Tanto os deputados do governo quanto da oposição de direita não mostraram até agora empenho pela aprovação do Projeto de Lei. A verdade é que os governos e os empresários não querem gastar mais com a saúde, mesmo que isso provoque o adoecimento da nossa categoria”, afirmou Egídio Jr.
Para se contrapor, as entidades apresentaram um impacto financeiro calculado pelo DIEESE, que comprova ser viável a redução da jornada de trabalho, visto que não chega nem a 2% do que a União gasta com pessoal da área de saúde.
Ao final da audiência, há uma promessa de que o tema seja pautado no Colégio de Líderes e a expectativa de que possa ir à votação na quarta-feira, 28 de maio. “Temos que pressionar os parlamentares do Rio Grande do Norte, como o presidente Henrique Alves, para mostrar a força da Enfermagem”, convocou Egídio.
O PL 2295 já foi aprovado no Senado e está pronto para ser votado no Plenário da Câmara desde 2009. Segundo a presidente da Federação Nacional dos Enfermeiros, Solange Caetano, em 2012 o projeto chegou a entrar na pauta do Plenário, mas teria sido retirado a pedido do então ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da então ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, Ideli Salvati.