Fernanda Soares
Fernanda Soares

29/07/2014, 17h


Na tarde desta terça-feira (29), o Sindsaúde apoiou um ato em solidariedade ao povo palestino e em repúdio ao genocídio promovido pelo Estado de Israel. A manifestação ocorreu na Praça Presidente Kennedy, em Cidade Alta, e reuniu diversas entidades sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e estudantes.

As investidas do Estado de Israel contra o povo palestino já mataram, desde o dia 8 de julho, mais de 800 pessoas, sendo 200 delas crianças. Sob a desculpa de que está combatendo extremistas da organização Hamas, Israel vem promovendo um verdadeiro genocídio da população palestina, que sofre com bombardeios diários, falta d’água e de comida. Os palestinos também não podem transitar livremente, pois estão cercados pelo domínio israelita, que contam com o apoio dos Estados Unidos, principal financiador desta guerra.

Os manifestantes em Natal integram uma campanha nacional que pede pelo fim do massacre contra o povo palestino. Protestos como este estão se multiplicando em várias partes do Brasil e do mundo. Aqui, os manifestantes pedem para que o governo Dilma rompa relações diplomáticas e econômicas com Israel. “O Brasil precisa romper relações com Israel, porque manter os acordos com o país significa concordar com esse genocídio e o Brasil não pode ficar calado, fingir que nada está acontecendo”, afirmou a vereadora Amanda Gurgel (PSTU).

Nesta semana, Israel chegou a desrespeitar o brasil, afirmando que o país é um “anão diplomático” e irrelevante no cenário mundial. Isso aconteceu após embaixadores brasileiros na ONU terem criticado o massacre do povo palestino.

Os manifestantes aqui no RN também exigiram um pronunciamento do presidente do Congresso Nacional, Henrique Eduardo Alves, pela ruptura das relações diplomáticas com Israel.