Fernanda Soares
Fernanda Soares

07/08/2012, 11h


Servidores federais se reúnem nesta quarta-feira, 8 de agosto,em mais uma manifestação em frente ao Ministério da Saúde, em Natal.Veja o que rolou na semana passada. Na manhã desta quinta-feira, 2 de agosto, servidores federais em greve fizeram um piquete em frente ao Ministério da Saúde em Natal. O objetivo dos grevistas era sensibilizar os colegas que ainda não aderiram a greve a participar e ainda dar visibilidade ao movimento. Uma das categorias que estão mais forte na greve são agências regularas que iniciaram a paralisação no dia 16 de julho depois de dois anos tentando abrir o canal de negociação com o governo. Segundo o servidor da Anvisa e representante do comando de greve no RN, Edelvino Silva, a greve tem uma média de 60% de adesão, chegando a 100% em algumas agências. Segundo ele os serviços essenciais têm sido respeitados como forma de dar uma satisfação à sociedade. O principal ponto de pauta dos agentes regulares está nas distorções salariais que existem dentro das próprias agências. Com a recente criação destes órgãos, muitos dos seus servidores foram remanejam dos de ministérios vinculados. Os salários destes servidores chegam a ser até 80% maiores que os concursados posteriormente, diretamente para as agências. Eles fazem os mesmo serviços e seguem as mesmas regras, porém enfrentam grandes distorções nos salários. Por isso eles pedem que isso seja corrigido e seja revisto o plano de cargos da categoria. Uma nova manifestação está prevista para a próxima quarta-feira em Natal, com local ainda a ser confirmado. Em todo o Brasil a greve tem atingido principalmente os setores de importação e exportação. E o governo federal não negocia com as categorias. Na última negociação, prevista para o dia 31 de julho, eles tiveram a cara de pau de alegar desconhecer a pauta e, portanto não poder apresentar propostas. Entretanto a pauta é a mesma desde 2008, quando os servidores suspenderam a última greve. As greves das categorias federais estão se ampliando em todo o Brasil e devem ter grande adesão no Rio Grande do Norte a partir do dia 8 de agosto.