Neste sábado (29), os servidores estaduais da saúde deram continuidade às atividades da greve com uma panfletagem na Rua João Pessoa, na Cidade Alta, para esclarecer à população sobre os motivos da greve.

Durante toda a manhã, os servidores conversaram com as pessoas que transitavam pelo local. Muitas delas manifestaram apoio à causa dos servidores e inclusive fizeram denúncias contra o governo e pela saúde pública no microfone.

Os servidores também montaram uma tenda, onde aferiram a pressão arterial dos passantes e deram aconselhamentos de saúde àqueles que se encontravam com pressão alta.

No final, a categoria se reuniu para dar informes e planejar as escalas e atividades dos próximos dias. A greve continua nos hospitais neste fim de semana, com mobilização dos servidores nos locais de trabalho.

Já na segunda-feira (31), às 7h30, os servidores farão um ato público em parceria com o Sintest no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), contra a terceirização do hospital e também da Maternidade Escola Januário Cicco.

À tarde, o comando de greve se reúne para planejar novas ações.

Na terça-feira (1), às 8h30, os servidores fazem ato público no Centro de Saúde Reprodutiva da Mulher, no Alecrim, contra o seu fechamento. Às 11h, os servidores se encaminham para a Assembleia Legislativa para acompanhar a PL da Saúde.

À tarde, a partir das 14h, a categoria participa da Passeata “Verdade, Reparação e Justiça, 50 anos no golpe militar”, organizado por várias entidades sindicais, movimentos sociais e estudantis para lembrar e cobrar justiça pelos horrores vividos durante a Ditadura Militar. A concentração será no Viaduto do Baldo.