Os servidores da saúde levaram uma grande faixa, escrito “Menos Copa, Mais saúde”. No caminho,os manifestantes entregavam panfletos e adesivos para a população e até confraternizaram com torcedores de Gana. Eles denunciaram os gastos da Copa, em especial, o estádio Arena das Dunas, que custará R$ 1,33 bilhão ao longo de 20 anos. Segundo o modelo de Parceria Público-Privada (PPP) adotado pelo governo do estado, o Estado depositará parcelas mensais ao consórcio responsável pela administração do estádio.
No Midway, os manifestantes fizeram uma concentração, se unindo a outras categorias, como os servidores da UFRN e os bancários, e estudantes.
De lá, seguiram em passeata pela Salgado Filho até a Av. Antonio Basílio, onde os policiais formaram dois bloqueios, impedindo a passagem do protesto.“Essa é a ditadura da Fifa e do prefeito Carlos Eduardo. Não podemos fazer greve e ainda nos impedem de seguir com a manifestação. A área restrita é lá perto do estádio e bloqueiam a nossa passagem aqui. Querem esconder os protestos”, afirmou Rosália Fernandes, do Sindsaúde.
O ato seguiu ainda pela Antonio Basílio, até a Prudente de Morais, onde o Sindsaúde deixou o ato, com outros movimentos e manifestantes, para evitar confrontos com a polícia. Ainda assim, enquanto caminhavam de volta ao Walfredo Gurgel, muitos manifestantes foram revistados pela polícia, em frente ao posto Shell, incluindo diretores do Sindsaúde. Todos foram liberados em seguida.