Os servidores da saúde estadual, em greve desde 2 de abril, seguiram em caravana até a cidade de Mossoró onde pretendiam reforçar o movimento grevista na capital do Oeste
Fernanda Soares
08/05/2012, 17h
Os servidores da saúde estadual, em greve desde 2 de abril, seguiram em caravana até a cidade de Mossoró onde pretendiam reforçar o movimento grevista na capital do Oeste. Uma passeata percorreu as principais ruas da cidade entre o Hospital Rafael Fernandes e a Praça do PAX onde receberam apoio de representantes da diretoria regional do Sinmed.
Os trabalhadores da saúde pretendiam reforçar o movimento grevista no interior do estado, e forçar a negociação com o governo, visto que trata-se da terra da governadora Rosalba Ciarlini. E parece que estratégia deu certo. Ela marcou uma rodada de negociação para a próxima quinta-feira, com horário a confirmar.
Nos diversos discursos dos presentes foi falado sobre o descaso com a saúde pública e a estratégia de sucateamento para justificar a privatização dos serviços. Em Mossoró os servidores reclamaram do constrangimento e ameaças a que são submetidos como coação para que não participem do movimento grevista.
Para o representante do Sinmed em Mossoró, Walter Júnior, é importante movimentos como este na cidade da governadora, uma vez que mostra a insatisfação de todo o estado com o abandono dos serviços públicos.
Os servidores da saúde estadual estão em greve por 14,92% de reajuste (reposição da inflação dos últimos dois anos), implantação da tabela de incentivo à qualificação, incorporação das gratificações (GAE e jornada especial), convocação de concursados e abastecimento regular das unidades: