Fernanda Soares
Fernanda Soares

05/05/2015, 17h


Prefeito manda a resposta: só negocia reajuste no segundo semestre


A categoria avaliou que não há condições ainda para iniciar uma greve e se somar às demais categorias. “Uma parte dos servidores ainda tem a lembrança dos descontos feitos na greve passada e está com dúvidas sobre iniciar uma nova greve. Vamos continuar a mobilização, pois precisamos reagir e ir atrás do reajuste e dos nossos direitos”, convoca Célia Dantas, do Sindsaúde-RN. “Vamos fazer uma grande paralisação no dia 21, e propor aos servidores do estado que incorporem esse dia”, afirmou.

Os servidores da saúde também formaram um comando de mobilização, com 14 pessoas, para percorrer as unidades até o dia 21, e conversar com os trabalhadores. A comissão também irá visitar os vereadores, denunciar os pontos não cumpridos, como as mudanças de nível vencidas, o silêncio diante do reajuste e o atraso no concurso público e nas 30 horas.

A assembleia também elegeu os cinco representantes de Natal para participar do II Congresso da CSP-Conlutas, de 04 à 07 de junho, em Sumaré (SP) e aprovou uma moção de solidariedade à greve dos professores e servidores da saúde do Paraná.

 

Assembleia dos servidores de Natal, nesta segunda (04), aprovou o aumento da mobilização e um dia de paralisação, em 21 de maio, em advertência ao governo Carlos Eduardo.

Por Sindsaúde-RN na Segunda, 4 de maio



Prefeito manda a resposta: só negocia reajuste no segundo semestre

Logo após o encerramento da assembleia, o Sindsaúde recebeu finalmente um documento da Prefeitura, com a resposta sobre a data-base. A resposta foi pior do que a encomenda. O gabinete do prefeito anuncia que as negociações sobre a data-base, que deveriam ter sido feitas até março, estão suspensas até julho. Mesmo assim, a Prefeitura já anuncia que qualquer reajuste neste ano seria “parcelado” e dedica muitas linhas para falar da queda de arrecadação e da crise econômica do País.

“O prefeito Carlos Eduardo nos últimos anos tem descumprido acordos e adiado reajustes. O das gratificações saiu em dezembro, janeiro... Agora, depois de dois meses enrolando, assumiu de vez que pretende jogar a conta da crise nas costas dos trabalhadores. Não há nada garantido. Precisamos reagir, parar no dia 21 e mostrar a força que tivemos nas últimas greves.”, convoca Célia.