Fernanda Soares
Fernanda Soares

19/09/2013, 12h


Na manhã desta quinta-feira (19), cerca de 30 servidores da rede municipal de saúde de Natal promoveram um ato público em frente à Maternidade das Quintas, na Rua dos Paiatis. Os manifestantes bloquearam uma das faixas de acesso da rua e fizeram denúncias sobre a atual situação da maternidade, que há meses acumula problemas de estrutura física e falta de medicamentos.

O ato de hoje faz parte do calendário de lutas da categoria, que está promovendo um ato público toda quinta-feira, em uma unidade de saúde. O primeiro protesto aconteceu no dia 5 de setembro, no Hospital dos Pescadores. Na semana passada, dia 12, foi a vez do CAPS Norte. A escolha da unidade desta semana se deu a partir do pedido dos próprios servidores da maternidade.

Após a manifestação, o Sindsaúde-RN se reuniu com os servidores para dar informes sobre a audiência ocorrida no dia 16, com o prefeito Carlos Eduardo. A diretora da maternidade, Aloma Tereza Fonseca, participou rapidamente da reunião e informou que a maternidade não irá aumentar o número de plantões da enfermagem (de 10 para 12) enquanto a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não se resolver legalmente quanto a essa questão.

A maternidade recebeu um memorando da SMS informando que esse aumento deveria acontecer a partir de outubro. “Vocês sabem como funciona: a secretaria me passa as ordens e eu tenho que executar, mas essa questão ainda está muito confusa para eles, por isso a maternidade vai esperar eles se resolverem primeiro”, afirmou Aloma.

A diretora da maternidade também acrescentou que as gratificações que a SMS está devendo começarão a ser implementadas entre o final de outubro e o começo de novembro. Tudo depende da conclusão do dimensionamento e da checagem dos servidores que estão recebendo indevidamente a gratificação.

Por último, a diretora do Sindsaúde-RN, Célia Dantas, convidou os servidores para participar da paralisação do dia 1 de outubro, quando os servidores municipais sairão em caminhada pela Avenida Rio Branco (Cidade Alta) até a prefeitura.

“Precisamos nos fortalecer, mobilizar a categoria para a luta. É só através da união e da luta que a gente vai conseguir sensibilizar o governo. No dia 1, vamos mostrar a eles a força dessa categoria”, anunciou Célia, no final da reunião.