Fernanda Soares
Fernanda Soares

01/12/2022, 14h


A saúde do Município de Macau está completamente abandonada pela gestão do prefeito Zé Antônio (DEM), que mesmo sendo médico, não oferece as condições necessárias de trabalho para a saúde e insiste em não atender a pauta de reivindicações das categorias. 
 
A falta de diálogo com o prefeito, provocou uma ação conjunta entre os sindicatos e trabalhadores da saúde de Macau, que se organizaram para lutar contra a postura autoritária da gestão municipal. O primeiro passo do movimento é reunir os principais problemas enfrentados atualmente, e denunciar a situação à população, para que todos tomem ciência do que está acontecendo e quem são os responsáveis por isso! 
 
No que se refere à situação dos Agentes Comunitários de Endemias (ACE), por exemplo, o número de profissionais é insuficiente, dificultando o trabalho de combate à dengue nos distritos, principalmente em Barreiras e Diogo Lopes. Apesar de Macau ter registado a morte de uma criança de 8 meses por Leishmaniose esse ano, nenhum trabalho de combate ao Calazar foi feito por falta de ACEs.
 
Quando se trata dos Agentes Comunitários de Saúde de Macau, faltam fardamentos, EPIs e materiais de expediente, sem falar nos problemas recorrentes no sistema usado no tablete para realização das visitas nas residências. 
 
Até mesmo os atendimentos odontológicos são afetados pelo descaso da Secretaria Municipal de Saúde de Macau e do Prefeito Zé Antônio. Pois além da gestão não dialogar e descumprir o piso nacional da odontologia, também faltam materiais básicos para a realização dos procedimentos nas unidades básicas de saúde. O que não falta é perseguição, assédio moral e proibição dos profissionais da odontologia de se especializarem, ou seja... O prefeito não quer que os dentistas recebam o salário mínimo da categoria, persegue e impede dos profissionais de se desenvolverem dentro da sua profissão. 
 
Já os profissionais da enfermagem também estão lutando contra a gestão de Zé Antônio, pelo cumprimento do piso nacional da categoria e por direitos básicos, como: férias, repouso adequado, qualificação, concurso público e insumos para trabalhar. Tudo isso enquanto enfrentam corte da insalubridade covid e a falta de diálogo com a gestão para tratar o PCCS.