Na manhã desta quarta-feira (05), os servidores e servidoras do administrativo da saúde estadual, em greve há 17 dias, realizaram uma assembleia de avaliação do movimento, um dia após a audiência com o secretário de Administração, Pedro Lopes, e sua equipe, na Escola de Governo.
A assembleia foi marcada por um forte sentimento de indignação e revolta diante da postura da gestão da governadora Fátima Bezerra (PT), que mais uma vez demonstrou falta de valorização e reconhecimento da categoria, que contribui para o funcionamento da saúde pública no estado. Infelizmente, o governo não apresentou nenhuma proposta concreta que atendesse às reivindicações do movimento grevista.
Diante de mais uma negativa do governo, a categoria reafirmou sua disposição de luta e decidiu, por unanimidade, pela continuidade da greve. Um novo calendário de mobilizações foi aprovado, com ações mais firmes para deixar claro que a postura intransigente do governo não será aceita.
“Eles estão subestimando a nossa luta! Mas não iremos recuar! A greve é legítima e é por direitos!”, afirmou uma servidora durante a assembleia.
Como parte do novo calendário, os servidores realizarão um ato público em frente à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) nesta quinta-feira (06) e, na sexta-feira (07), participarão de uma palestra sobre assédio moral. Já na segunda-feira (10), a categoria volta a se reunir em assembleia para avaliar os próximos passos da greve.