Fernanda Soares
Fernanda Soares

06/08/2013, 12h


Na manhã desta terça-feira, 6, o Sindsaúde e o comando de greve fizeram uma reunião com os servidores do João Machado e do Hemonorte, reunindo 87 pessoas. A reunião contou com a presença do diretor Ismael da Fonseca e com o Departamento Jurídico do sindicato. Nos dois locais, a adesão à greve tem superado os 50%.

Adonyara Azevedo, advogada do Sindsaúde, falou sobre a legitimidade da greve, mostrando que a Constituição de 1988 e decisões do STF garantem o direito de greve do servidor público, mesmo sem a regulamentação no Congresso Nacional. Assim, o servidor público tem o mesmo direito à greve que o trabalhador da iniciativa privada, respeitando os 30% exigidos por lei.

A advogada também esclareceu que não há nada na legislação que impeça os trabalhadores em estágio probatório de fazer greve e que estes têm os mesmos direitos dos demais.

Ela também tirou dúvidas sobre a necessidade de bater o ponto, durante a greve. “Isso está variando de lugar para lugar, de acordo com o que é combinado. Aqui, a orientação é que todos batam o ponto antes de ir para as atividades ou o piquete na entrada. Ao final, caso não possam retornar, podem assinar o livro de registro do sindicato”, esclareceu. Em outros locais, não há registro de ponto, apenas no livro.

Adonyara também esclareceu dúvidas sobre a ação do FGTS, informando sobre a reunião que ocorrerá no dia 14, para os servidores que não estão na lista divulgada pelo governo. O local será divulgado posteriormente.

“Foi uma reunião muito importante, para fortalecer a nossa greve aqui. Discutimos a pauta, as atividades e a participação tem sido muito positiva”, avalia Ismael da Fonseca, diretor do sindicato.