Fernanda Soares
Fernanda Soares

06/09/2012, 07h


Depois de uma semana de vigília na sala de espera da governadoria com muitas idas a control, a secretaria de planejamento, de administração e de saúde, o Sindsaúde finalmente conseguiu garantir o envio do projeto de lei que irá garantir o reajuste dos servidores da saúde. Pelo menos foi o que garantiu a governadora Rosalba Ciarlini e o secretário do gabinete civil, Anselmo Carvalho no final da tarde de quarta-feira. Eles foram abordados pela direção do sindicato após uma entrevista concedida pela governadora. Foi mostrado a eles o projeto assinado e garantido que iria na manhã desta quinta-feira para a Assembleia Legislativa. Parte da direção estará presente na Assembleia a partir das 11h para acompanhar o processo. O martírio se prolongou por três meses, mas se intensificou esta semana, uma vez que mesmo com toda a pressão do sindicato o envio do projeto para a Assembléia estava em atraso O Sindsaúde havia recebido a informação através do assessor da Sesap, Luiz Roberto, que esteve em contato diretamente com a governadora de que o projeto já havia sido mandado, mas ao procurar a Contrag o soube do não envio e resolveu procurar diretamente a governadora. O governo solicitou regime de urgência na votação e a expectativa é de que o projeto seja lido na próxima segunda-feira, 10 de setembro e votado na terça. O projeto de lei garantirá o reajuste de 22% nas gratificações dos servidores da saúde, sendo que para a jornada especial esse reajuste será feito em duas parcelas de 11%. Em seguida serão incorporados em duas parcelas de 25% em 2013 e 2014. Esse foi o principal ganho da greve. Mesmo com o governo garantindo que cumpriria o prazo, os diretores do Sindsaúde tiveram que cercar o secretariado do governo por todos os lados. Uma prova de que só uma direção comprometida consegue fazer valer a conquistas da categoria.