O mundo parou, na última segunda-feira (21), diante da notícia do falecimento de Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, de 88 anos. O argentino, que era Líder da Igreja Católica desde 2013, chegou a passar 38 dias hospitalizado com pneumonia grave e recebeu alta em 23 de março, mas veio a falecer, quase um mês depois, em decorrência de uma insuficiência cardíaca e um AVC.
Em sua última aparição pública, no domingo de Páscoa (20), o Pontífice pediu novamente pelo cessar-fogo em Gaza, um posicionamento que resume o que foram seus 12 anos à frente do Vaticano. Seu papado foi marcado pela defesa da população LGBTQIAPN+ e das mulheres e o posicionamento direto contra o racismo e a xenofobia. Francisco, inclusive, teve falas públicas que exaltavam o sindicalismo e sua importância social.
Como alguns de seus feitos mais recentes podemos citar a nomeação, no começo deste ano, da freira Simona Brambilla como a primeira mulher a chefiar o Dicastério do Vaticano para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica. Além disso, em 2023, ele autorizou formalmente os padres a concederem benção a casais do mesmo sexo. Já quando, em 2020, a polícia de Minnesota, nos Estados Unidos, matou George Floyd, Francisco também se pronunciou contra o caso denunciando o racismo, além de ter criado medidas para a responsabilização de crimes cometidos dentro da Igreja, como pedofilia e abuso sexual, bem como formas de proteção das vítimas.
Todo esse legado de amor ao próximo, luta por justiça social, direitos humanos e vida realmente cristã -de simplicidade e caridade- fizeram do Papa Francisco essa figura tão emblemática e respeitada, inclusive por não cristãos, simpatizantes e até ateus. Diante de sua inegável importância social, o Sindsaúde/RN vem publicamente demonstrar seu profundo respeito pelo trabalho realizado pelo Papa Francisco, além de se solidarizar com os fiéis diante desta lastimável perda. Esperamos que o seu sucessor reverbere seu legado!