Fernanda Soares
Fernanda Soares

18/12/2013, 11h


No dia 07 de novembro, outra visita do Ministério Público, destinada à apurar a situação do atendimento materno-infantil em Natal, constatou a necessidade de reforma, da criação de uma sala de coleta, além de diversos problemas na unidade, a começar pela falta de sete profissionais – 3 ACS, 2 técnicos de saúde bucal, 1 técnico de enfermagem e 1 odontólogo.

Como em outras unidades, a USF de Cidade Nova sofre com a falta de medicamentos. Neste dia, o Ministério Público apurou a falta de Captopril e Metformina 500mg, no que tange aos medicamentos dispensados às gestantes (Antiácidos, Antieméticos, Antianêmicos, Antiespasmódicos, Analgésicos, Antibióticos, Anti-hipertensivos, Anticonvulsivantes, Cremes Vaginais e Supositório de glicerina) verificou-se a falta de Metoclopramida; Ácido Fólico (comprimidos), Dimeticona, Hioscina (Buscopan), Dipirona e Paracetamol comprimidos, e Cremes Vaginais.

 “Infelizmente, essa reforma não irá resolver o problema da falta de medicamentos e de pessoal. A situação vai continuar a mesma, pois o Orçamento enviado pela Prefeitura para 2014 é menor do que o de 2013 e não dá conta dos investimentos e na garantia de concurso público”, afirma Simone Dutra, coordenadora-geral do Sindsaúde. "A cidade vai gastar milhões na Copa e vai continuar faltando ácido fólico nas unidades", afirmou. Segundo o Conselho Municipal de Saúde, Natal deveria investir ao menos 35% do Orçamento no setor.