Fernanda Soares
Fernanda Soares

20/08/2012, 08h


Os trabalhadores terceirizados da empresa Safe que prestam serviço aos grandes hospitais fizeram dois dias de paralisação devido ao atraso de salários. Eles cruzaram os braços na segunda e terça-feira, 13 e 14 de agosto. O depósito do governo foi efetuado na terça à tarde quando os trabalhos foram retomados. O tema será pauta de uma audiência na Procuradoria Regional do Trabalho (PRT) no próximo dia 23 de agosto, às 18h. Na ocasião também será abordado o atraso de dois anos nas férias dos trabalhadores. O atraso dos salários vem acontecendo há vários meses e a empresa alega que o problema é uma dívida que o governo deixou em 2010 que impede a empresa de honrar seus compromissos.. Os problemas já foram discutidos na Procuradoria Regional do Trabalho e ainda não foram resolvidos. A única alternativa para os trabalhadores foi a paralisação. Os trabalhadores da Safe são responsáveis pela limpeza dos maiores hospitais da capital, além de também atuarem nos setores de nutrição, manutenção e como maqueiros. Os trabalhadores da JMT que possui contratos com o governo do estado referentes ao Samu Metropolitano, hospitais regionais e farmácia popular, também estão enfrentando problemas e atrasos. O caso deles será analisado em audiência no ia 29 em audiência às 17h na PRT. O caso da farmácia popular é o mais grave, pois desde abril o contrato da empresa não foi renovado e o atraso dos salários é frequente. Nesta sexta-feira, 17 de agosto eles se reúnem em assembleia no auditório do Sindsaúde para deliberar sobre uma greve que, se aprovada se inicia na próxima quarta-feira, cumprindo a lei de greve.