Fernanda Soares
Fernanda Soares

13/11/2012, 10h


Os servidores da saúde estadual farão uma vigília na manhã desta quarta-feira (14), a partir das 9h, na governadoria. O motivo é a não implantação da mudança de nível prevista na lei do Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR) da categoria. O governo alega que não há recursos suficientes devido a queda no Fundo de Participação do Estado e o aumento que isso ocasionaria na folha referente ao 13º.

A mudança de nível é uma progressão horizontal na carreira do servidor da saúde ao qual tem direito a cada dois anos mediante avaliação de desempenho. Isso equivale a um reajuste de 3% no salário base.

Conforme negociação prévia seria implantado primeiramente para os níveis médio e elementar, o que gera um impacto na folha de pouco mais de R$ 360 mil. No outro mês seria implantado para os profissionais de nível superior, com impacto de menos de R$ 300 mil. Os médicos ficariam para o ano que vem, não incidindo no 13º salário.

Desde agosto que o Sindsaúde negocia com o governo do estado a implantação desta progressão. Foram várias audiências, vigílias e idas ao centro administrativo no intuito de resolver o impasse, no entanto, depois de prometer apresentar um calendário de pagamento na última segunda-feira (12) a resposta só veio na manhã desta terça, como secretário chefe da casa civil Carlos Augusto Rosado, decretando que não pagará a mudança de nível dos servidores este ano.

Os servidores da saúde também participarão do Ato Público promovido pelo Sinmed na quinta-feira (15) pedindo o Fora Rosalba e na próxima semana iniciam paralisações de advertência para obrigar o governo a cumprir a lei.