Fernanda Soares
Fernanda Soares

01/12/2022, 10h


Celebrado, anualmente, em 1º de dezembro, o Dia Mundial de Luta contra a AIDS é uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global. A Aids é a Síndrome da Imunodeficiência Humana, transmitida pelo vírus HIV, caracterizada pelo enfraquecimento do sistema de defesa do corpo e pelo aparecimento de doenças oportunistas.
 
Recentemente foi divulgado que, ao contrário do que se pensa e as autoridades de saúde esperavam, a mortalidade em decorrência do HIV/aids está crescendo. Nos últimos dez anos, o Rio Grande do Norte registrou um aumento de 19,4% nos óbitos relacionados à doença. De acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), de janeiro de 2011 a dezembro de 2021, foram 1.404 óbitos por aids no estado. Desses, 72,9% ocorreram em homens e a faixa etária predominante foi a de 40 a 49 anos (29,5%). A maior concentração de óbitos foi observada na 7ª região de saúde (54,2%), que inclui Natal, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Macaíba.
 
Por este motivo, o chamado dezembro vermelho funciona, não só como um alerta sobre a Aids, mas também como uma forma de repensarmos nossas atitudes com os portadores da doença. Não se trata, portanto, de um dia exclusivo para informações de saúde, é também um dia que também nos remete à compaixão e à solidariedade. Vamos todos(as) juntos(as) na luta contra a Aids!