Os trabalhadores da saúde de Parnamirim se organizaram cedo nesta quarta-feira (07), para participarem do ato público que marca o início das atividades de paralisação de 48h da saúde municipal. Os servidores reivindicam como pauta principal do movimento paredista o fim do decreto nº 7.664/25, que suspendeu uma série de direitos dos trabalhadores como férias remuneradas, gratificações, pagamento de horas extras e plantões sob a justificativa de contenção de gastos.
Logo após a primeira hora de movimentação, dada a mobilização e força da categoria, a gestão comunicou que receberia uma comissão formada pelos dirigentes sindicais (Sindsaúde/RN, Sindern, Sinfarn e Soern) e representantes da base. Porém, com a ausência da prefeita Nilda que está em Brasília, a comissão foi recebida pela Vice-prefeita, Kátia Pires, o secretário adjunto de saúde, Lealdo Pezzi, o Procurador-Geral do município, Herickson Cidarta e assessores jurídicos da prefeitura.
Na ocasião, Kátia Pires, informou que alguns artigos do decreto nº 7.664/25, já venceram o prazo de 90 dias, e por isso, o mesmo está inválido e precisará ser revisado até o fim desta semana. Os trabalhadores da saúde reforçaram na reunião que esperam que com essa revisão, a Prefeita Nilda, retire do texto do decreto todos os pontos que penalizam os servidores municipais.
A gestão também informou que com a ausência da prefeita, a Reunião da Mesa SUS que estava marcada para esta quinta-feira (08), não traria novidades e propuseram remarcar o encontro para a próxima semana. A data ficou de ser repassada à categoria até às 14h de amanhã (08), horário em que inicia a Assembleia Unificada da Saúde para definir os próximos passos da luta. Lembrando que a paralisação é de 48h, portanto, as atividades seguem neste dia 08, com ato em frente à Prefeitura, a partir das 9h da manhã.