Também moradora do bairro, a cabeleleira Andrea Lucas usou o microfone para denunciar a situação da saúde. Ela estava no Sandra Celeste desde o início da manhã, tentando atendimento para seu filho de dois anos, que está doente há três dias, com febre alta e dor de garganta. “Não vim antes para cá porque tinham me dito que não tinha mais atendimento. Tentei cuidar dele em casa, mas como não melhorou, tive que vir para cá”, conta. “O Sandra Celeste não pode fechar. Para onde vou levar meu filho”, questiona.
O vereador Marcos Antonio (PSOL) participou do ato. Ele criticou o prefeito Carlos Eduardo pela falta de investimentos na saúde pública do município. “Tem dinheiro para a Copa do Mundo, para empréstimos, para a terceirização... Mas cadê o dinheiro para a saúde?”, questionou. Ele saudou a iniciativa do Sindsaúde e defendeu a ampliação da rede. “É preciso manter o Sandra Celeste aberto e ampliar o atendimento. É preciso construir um hospital infantil na Zona Oeste, e nas outras regiões de Natal. Não se pode deixar as crianças sem atendimento”, defendeu.
Às 15h, será realizada uma reunião dos servidores com representantes da Secretaria Municipal de Saúde e do Conselho Municipal de Saúde, para discutir as mudanças no Pronto Atendimento.