Fernanda Soares
Fernanda Soares

30/09/2013, 15h



“Este luta não é só de quem recebe acima de R$ 3 mil. Hoje o governo está mexendo no salário só destas pessoas, mas no mês que vem pode ser no de todo mundo. Não podemos deixar isso passar”, afirmou Rosália Fernandes, diretora do Sindsaúde-RN.

O ato de quarta-feira será unificado com outros sindicatos do funcionalismo. Nesta segunda, 30, uma reunião no Sindsaúde contou com a presença do Sinai, Sinsp e Sinte. Os sindicatos definiram que o protesto e o ponto de encontro será em frente à Governadoria, às 09h, e definiram que também irão, à tarde, ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, protocolar uma representação contra o governo, pelo atraso nos pagamentos, e questionando as contas apresentadas pelos secretários.


PLANO DE CARGOS - Na assembleia, o Sindsaúde apresentou o relatório do Seminário sobre o Plano de Cargos, Salários e Remuneração (PCCR), que reuniu 120 pessoas no dia 18. O encontro discutiu os principais propostas a ser defendidas pelos servidores na Comissão de Revisão do PCCR, na qual faz parte o governo e o sindicato. Após a discussão, os servidores aprovaram os seguintes pontos:

Data base – Foi aprovada a proposta de criação de uma data base para os servidores da saúde, no mês de abril.
Níveis – Diante da dificuldade cada vez maior em se aposentar, foi aprovada que os servidores irão defender a criação de mais quatro níveis na tabela do PCCR. Cada nível equivale a dois anos de trabalho. Com isso, a proposta é que a tabela vá de 16 para 20 níveis.
Internível – A proposta aprovada é que a diferença entre cada nível seja de 5%. Ou seja, a cada dois anos, o servidor teria 5% a mais em seu salário-base.
Progressão por qualificação – Os servidores aprovaram o resgate da tabela de qualificação, para que os servidores recebam uma remuneração a mais, de acordo com sua formação.

Outros aspectos do plano serão discutidos em assembleias posteriores, como a jornada (20, 30h), e a avaliação de desempenho. Sobre este último, a direção do sindicato irá divulgar em sua imprensa as diferentes opiniões dos servidores, para que a categoria possa conhecer as polêmicas e debater o assunto até a próxima assembleia.

Leia o informe distribuído na assembleia estadual