Fernanda Soares
Fernanda Soares

30/05/2014, 17h


A greve da saúde completou 45 dias e, apesar das ameaças de corte de ponto, continua se fortalecendo. De um lado, a disposição de luta dos servidores, que não aceitam sair da greve por um acordo rebaixado, de 5,68% com desconto da VICT em janeiro. De outro, o governo, que não atende às reivindicações da saúde.

Na quarta-feira, os servidores da saúde estiveram na Câmara, para uma reunião com os vereadores. Eles lotaram as galerias e ali permaneceram durante toda a tarde, pois a reunião foi adiada para às 18h, com a presença do secretário de Saúde, Cipriano Maia, e do titular da Segelm, Fabio Sarinho. A reunião se estendeu até às 22h e o grupo de servidores aguardou até o fim.

Na reunião, ficou claro para a comissão de servidores e vereadores a ausência de respostas para a pauta da saúde. O governo insistiu no argumento da falta de recursos financeiros para atender as principais reivindicações. “O dinheiro foi todo para o abono”, afirmou um dos secretários presentes.

Na reunião, o governo concordou com algumas modificações, principalmente em relação a prazos e em sobre às perdas nos salários da enfermagem, com as 30 horas. Pela nova proposta, os servidores que já desempenham suas funções em jornada de 40 horas teriam sua situação resolvida até 31 de julho. Mas a situação da maioria seria discutida posteriormente.

A proposta geral do governo será apresentada na assembleia desta segunda-feira, às 09h, no Sinpol (Av. Rio Branco, 825, Cd. Alta). Participe da assembleia. A Saúde não desiste.