Ontem, dia 02 de maio, foi o Dia Nacional de Combate ao assédio moral. Sem dúvida, uma data que não pode passar batida por nós do Sindsaúde/RN. Quem acompanha as nossas redes, sabe o quanto damos uma batalha diária contra essa prática, que adoece e prejudica a saúde mental das trabalhadoras e trabalhadores.
Infelizmente, o assédio moral é uma prática abusiva recorrente, que fere a dignidade dos trabalhadores e trabalhadoras e evidencia danos psicológicos e físicos. A falta de informação e o medo de sofrer represálias e perseguição dificultam a denúncia e silenciam o fato, mas é importante que os(as) servidores(as) não se calem diante da situação. Onde existe desconforto, constrangimento, piadas de mau gosto, chacotas, humilhações, atitudes abusivas de profissionais hierarquicamente superiores e/ou machismo, existe assédio moral. Muitas vezes, ele também é acompanhado por machismo, racismo, LGBTfobia e perseguição política. Isso prejudica a saúde mental dos (as) servidores (as) que, além do assédio, enfrentam salários defasados e trabalham sob condições precárias.
Apesar de ser uma prática criminosa, o assédio moral ainda não é reconhecido como crime. Mas, existem leis para coibir e combater essa conduta, que muitas vezes é praticada, muitas vezes, por gestores e cargos comissionados indicados politicamente pelas gestões atuais.
“Existe a Lei municipal, no entanto, ela não é cumprida. É preciso que a lei seja efetivada para que o assédio moral deixe de ser recorrente. Mas é preciso que também exista uma lei estadual. O que não pode é que os governos e suas gestões sejam coniventes com essas práticas abusivas”, enfatiza Rosália Fernandes, coordenadora do Sindsaúde/RN e membro da Executiva Nacional da CSP-Conlutas.
A coordenadora ainda reforça a importância dos sindicatos como entidades representativas dos trabalhadores para o combate ao assédio moral. “Nós, enquanto sindicato, temos um grande desafio e o papel de erguer os trabalhadores e trabalhadoras da saúde para dizer que não vamos aceitar nenhum tipo de assédio moral”, conclui.
A coordenadora ainda reforça a importância dos sindicatos como entidades representativas dos trabalhadores para o combate ao assédio moral. “Nós, enquanto sindicato, temos um grande desafio e o papel de erguer os trabalhadores e trabalhadoras da saúde para dizer que não vamos aceitar nenhum tipo de assédio moral, perseguição ou qualquer prática que viole a dignidade dos trabalhadores”, conclui Rosália.
Aproveitamos a oportunidade para divulgar um estudo elaborado pelo Instituto Latino-americano de Estudos Socioeconômicos (ILAESE) da qual o Sindsaúde/RN é parceiro na formação. Para você ter acesso à cartilha, é só acessar AQUI.